Hoje a minha dor é esta
No pasmo dos descaminhos
Querer deitar fogo à floresta
Sem queimar os ninhos
Nem um som da sesta
Tu conheces as minhas fases todas
Como a lua
E desconheces que a vida muda
Até a tua lupa
E que eu não sou a única que está diferente
E não há uma só critica ou vitima em julgamento
Eis o reconhecimento vamos começar de novo
Reconhecermos os erros é conhecermos o outro
Faz o que é suposto, recomeço é necessário
Seco as lagrimas do rosto em mais um aniversario
E confio que por muito que isto tudo seja um erro
Tem de haver a recompensa para se ser tao ingenuo
E eu juro, finjo que páro
Digo que saio mas não vou
Eu calo e quando falo
Eu nunca abro o jogo todo
Eu fico achando que arco
Mas depois mato o que restou
Não queimo então
Não chega porque amor para mim é fogo!
Insisto, eu não desisto ainda resisto a mais um teste
Se não é isto, não existe porque amor tem de ser este
E eu deitava fogo à casa com palavras se pudesse
Eu punha o pe na estrada e não voltava mais a ver-te
Eu rezava se soubesse ou se desse algum resultado
E se houvesse alguma prece que mudasse o meu passado
Pra não te ter tatuado a ferro quente no colo
Com a frieza de que quem mata com uma lupa ao sol
Pra não te ter sempre ao lado, em fantasma quando não estás
Sentindo que olhar para a frente é voltar andar para trás
Tatuado a ferro quente queimo a mata lupa ao sol
O passado à minha frente e o fantasma no meu colo
Tatuado a ferro quente queimo a mata lupa ao sol
O passado à minha frente e o fantasma no meu colo
Hoje a minha dor é esta
No pasmo dos descaminhos
Querer deitar fogo à floresta
Sem queimar os ninhos
Nem um som da sesta
Tatuado a ferro quente queimo a mata lupa ao sol
O passado à minha frente e o fantasma no meu colo
Tatuado a ferro quente queimo a mata lupa ao sol
O passado à minha frente e o fantasma no meu colo
Hoje a minha dor é esta
No pasmo dos descaminhos
Querer deitar fogo à floresta
Sem queimar os ninhos
Hoje a minha dor é esta
No pasmo dos descaminhos
Querer deitar fogo à floresta
Sem queimar os ninhos
Nem um som da sesta
Juro, finjo que páro
Digo que saio mas não vou
Eu calo e quando falo
Eu nunca abro o jogo todo
Eu fico achando que arco
Mas depois mato o que restou
Não queimo então
Não chega porque amor para mim é fogo